A manufatura aditiva, popularizada pela impressão 3D, está transformando a forma como indústrias desenvolvem, testam e fabricam produtos. Desde peças automotivas a soluções médicas, a tecnologia permite inovação rápida e sob demanda.
A história da impressão 3D começou nos anos 1980, quando pesquisadores buscavam novas formas de criar protótipos de forma rápida e precisa. Em 1981, o japonês Hideo Kodama desenvolveu um método usando resinas fotossensíveis solidificadas por luz ultravioleta, um precursor da estereolitografia. Mas foi em 1984 que Charles Hull patenteou a tecnologia SLA (estereolitografia), fundando a empresa 3D Systems em 1986 e lançando a primeira impressora 3D comercial em 1988.
Mesmo com a comprovação da eficácia da impressão 3D A virada para a democratização da impressão 3D veio nos anos 2000, quando o projeto RepRap (2005) criou impressoras autorreplicáveis de baixo custo usando FDM. Em 2009, com o fim das patentes da FDM, empresas como MakerBot e Ultimaker levaram a tecnologia para o mercado doméstico, tornando-a acessível a makers e pequenas empresas.
A tecnologia SLA usa um laser ultravioleta (UV) para solidificar resina líquida fotossensível camada por camada, criando um objeto 3D a partir de um modelo digital.
Esse processo revolucionário tornou possível moldar peças a partir de modelos digitais em softwares 3D.
Embora tenha sido o precursor da tecnologia, esse método pode perder espaço no mercado devido à sua complexidade, alto custo e alto tempo de execução. Novos métodos surgiram, aliando qualidade e economia, entre eles, o Método FDM (Modelagem de Fusão e Deposição).
A impressão FDM cria objetos derretendo um filamento plástico e depositando-o camada por camada. Primeiro, um modelo 3D é fatiado em centenas de camadas por um software. A impressora aquece o filamento (como PLA ou ABS) no bico extrusor (entre 180°C e 280°C) e o deposita sobre a mesa, seguindo o desenho da primeira camada.
A mesa ou bico se move para baixo, e o processo se repete até a peça ficar pronta. Para partes suspensas, a impressora adiciona suportes removíveis. Após a impressão, a peça é retirada, os suportes são removidos e, se necessário, recebe acabamento (lixamento ou pintura).
O FDM revoluciona a área médica com próteses personalizadas de baixo custo, como mãos robóticas para pacientes. Cirurgiões utilizam modelos anatômicos impressos em 3D para planejar operações complexas com maior precisão. Além disso, órteses e talas sob medida oferecem melhor conforto e funcionalidade que as convencionais.
Aeroespacial e Defesa
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A manufatura aditiva contribui para a economia circular por meio do uso de filamentos reciclados, como garrafas PET ou redes de pesca.
Impactos positivos:
Pesquisas avançam com filamentos comestíveis para alimentos impressos e materiais condutores para eletrônica integrada. A construção em larga escala e a medicina regenerativa são as próximas fronteiras desta tecnologia versátil.
Com custo acessível e aplicações ilimitadas, o FDM continua transformando indústrias e o cotidiano das pessoas.
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Cara da mãozinha
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